Você quando vai comprar algo, gosta de pechinchar? Pede aquele desconto, ou gosta de pesquisar pelo mais barato? Normalmente, com os projetos de tecnologia acontece a mesma coisa.
Como está a distribuição de recursos do seu projeto de tecnologia? Será que você está tomando decisões acertadas sobre como alocar o dinheiro do projeto?
No texto de hoje eu vou utilizar alguns cases de projetos que já participei, para exemplificar o que você não deve fazer com os recursos do seu projeto.
Veja bem, é normal querermos dar “aquela choradinha” pelo preço. Tanto pessoas físicas, quanto jurídicas fazem isso. Mas no final das contas, é só o valor a ser pago que importa?
Afinal, ninguém gosta de gastar dinheiro à toa, e o objetivo desse texto é justamente isso: o gasto “à toa”. Ainda sobre esse assunto, falei sobre quais problemas querer um “software barato” podem trazer para o negócio, em outro texto do blog.
Recentemente alguns clientes relataram-me casos, onde terceirizaram o suporte de alguns softwares. Para isso, utilizavam profissionais alocados, em uma tentativa de tornar esse suporte/operação mais barato.
A dor de cabeça mais notória foi quando um dos profissionais, ao perceber que alguns pedidos estavam entrando no e-commerce com informações duvidosas, resolveu sozinho tirar o site do ar, para “não entrarem mais pedidos com problemas”.
Vale atentar para o detalhe de que ele não comunicou isso a ninguém. Após 5 dias, a diretoria foi questionar a TI sobre o que estava acontecendo e solicitar uma solução a toque de caixa.
Não vou adentrar nos pormenores de como a TI deixou isso se prolongar, mas 5 dias!? 5 dias sem vender… com a operação parada!?
Veja bem, a ideia era reduzir o custo, mas reflita: valeu a pena economizar em salários e profissionais capacitados (ou até mesmo na capacitação dos mesmos), diante de 5 dias sem vendas?
Não sei os números, mas a proporção poderia ser algo como, R$ 10.000,00 economizado com pessoas, R$ 100.000,00 em vendas não concretizadas. Resultando em um “prejuízo” de R$ 90.000,00 (lembrando que isso é um cenário fictício).